Ele correu,
correu,
correu no meio daquela tempestade.
Seu sol fora roubado, ah, Sophia...
Estava com medo, fugindo de alguém, não sabia se dos amigos – ex amigos, talvez -, ou dele mesmo. E isso tudo acontecendo no meio de um furacão de emoções, virou a esquina, começou a cruzar uma rua e não teve tempo de chegar do outro lado.
Um carro o atingiu, ele desmaiou. Talvez fosse um alívio, inconsciência não é nada perto daquele desespero de antes. Seu coração silenciou quase que instantaneamente.
Sophia e Esteban vinham logo atrás, ela não chegou a ver o momento exato do acidente, fechara os olhos. Correram juntos. Tentaram reanimá-lo... Em vão.
Ainda estavam em estado de choque, quando repararam que ele tinha algo em mãos, abriram delicadamente aqueles dedos frios e sem vida, Sophia caiu aos prantos sobre o ombro de Esteban, era demais para ela. Havia um relicário com a foto da única pessoa que ele conseguira amar verdadeiramente em vida, sua melhor amiga e seu único amor, Sophia.
A chuva veio como que para lavar aquela alma nobre e perturbada, se misturou às lágrimas e aos soluços da menina que usava vestido florido na ocasião.
Tô arrepiada, Bel. Cê é um genial.
ResponderExcluirMuito bom, sério mesmo. É incrível como você escreve... é tão, mas tão gostoso de se ler. Sei lá. É uma leitura agradável, bonita, simples. Perfeita. ♥
Preciso de mais contos tipo o da Sophia :(
Cê é genial, não UM genial. hahahah
ResponderExcluirAdorei o texto, bem original.
ResponderExcluirEstou lhe seguindo...
Beijos