quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Oh, meu Brasil

A aula de geografia de hoje me fez refletir sobre uma coisa que vem me perturbando há séculos: o valor que atribuímos à nossa pátria.
O brasileiro já nasce com a síndrome de inferioridade, é só perguntar a qualquer jovem em que país gostaria de ter nascido e vai ver que o nosso não será uma das opções. Não vou ser hipócrita a ponto de afirmar que nossa nação não tem defeitos, porque ela tem, e não são poucos. Pobreza, fome, desemprego, analfabetismo, corrupção e violência é só o inicio.
Mas também temos uma das maiores economias do mundo, fomos um dos últimos países a entrar na crise mundial e um dos primeiros a sair dela, nossas riquezas naturais nem se comparam com as das chamadas "grandes potências", sem falar do carnaval e do futebol.
Brasil não é periferia, acabem com esse pensamento. Parem de pensar que ao sair daqui encontrarão o paraíso, não vão. Precisamos acabar com a ideia de que não temos condições de melhorar, tudo isso é questão de tempo e educação.
Precisamos deixar de ser um país governado pela mídia e passarmos a ter nossos próprios ideais de luta, sem hipocrisia e sem aquele patriotismo passageiro que só aparece em período de copa do mundo.

Meus agradecimentos a Marcelo Monte - meu professor de geografia - e ao meu pai, sem eles eu não teria escrito esse texto e seria apenas mais uma alienada nesse mundo.

2 comentários:

  1. ADORO GEOGRAFIA! :D Queria ter tido aula com esse seu professor, o meu é um tapado e não fala nada com nada, até EU tenho um conhecimento mais profundo do que ele sobre Geografia!
    Gostei muito do seu texto =) Difícil encontrar jovens assim no Brasil com uma mente tão aberta, as vezes eu achava que era o único que pensava dessa forma, me identifiquei bastante :) E seu novo papel de parede fico ótimo. (pu** mer** to falando de mais)
    Abraço =D

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  2. Concordo em gênero, número e grau.

    Ai, Bel... Se cê soubesse o quanto eu fico brava quando eu vejo umas menininhas falando o quanto queriam ter nascido inglesas e o caramba! Argh, cara...

    Só queria muito que as pessoas enxergassem o que a gente enxerga, sabe. Tá muito difícil MESMO.

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