terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sophia II



Simplicidade era seu apelido. Gostava de usar vestidos floridos em dias que acordava de bom humor. Mas não era otimista, o esquema não funcionava como se os vestidos floridos atraíssem os sorrisos no rosto, e sim os sorrisos no rosto atraíam as flores nos vestidos.
Acreditava que se não criasse expectativas, as coisas boas viriam de surpresa. E como ela amava essas surpresas...
Talvez fosse esse o motivo da descrença recém-adquirida que ela tinha no amor, mas no fundo sabia que existia uma pontinha de esperança. Então de que adiantava? Ela praticamente já tinha comprado o cavalo branco pra ver se o príncipe chegava mais rápido, mas negava qualquer coisa que se assemelhasse a isso (só para não parecer desespero).

"E quando eu ver você, queria uma chance pra ficar"

3 comentários:

  1. sophia é a fusão de todos os sentimentos,inexistentes contam.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. "Talvez fosse esse o motivo da descrença recém-adquirida que ela tinha no amor, mas no fundo sabia que existia uma pontinha de esperança"
    Quem lhe deu permissao pra roubar meus pensamentos? -q (Bela personagem.)

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